quarta-feira, 23 de setembro de 2009

MDM MENTIU AO POVO

Contráriamente ao que afirmou na semana passada

O MDM pediu à CNE flexibilidade nas regras para candidato à AR

Ao contrário do que nos foi dito na semana passada (Boletim 4), o MDM pediu que a CNE fosse flexível nas regras para candidatos à Assembleia da República e candidatos às assembleias provinciais. A nós afirmou que só tinha feito o pedido relativamente aos candidatos provinciais. Mas as suas cartas demonstram que pediu também para candidatos de duas províncias às eleições nacionais, um em Manica outro na Zambézia, onde não conseguiu apresentar listas completas. Numa carta datada de 15 de Agosto, José Manuel de Sousa, mandatário do MDM, admitia à CNE que os documentos para dois candidatos “não estão físicamente em Vosso poder”. O MDM disse ao Boletim que a 17 de Agosto todos os documentos seriam apresentados à CNE, mas claramente este não foi o caso.
Na mesma carta, Sousa disse que ”os candidatos do MDM estão enfrentando enormes dificuldades para a obtenção de atestados de residência em diversos círculos eleitorais por todo o pais. Esta situação verifica-se, sobretudo, nas províncias de Gaza, Inhambane e Maputo, com maior incidência no Distrito de Manhiça, onde as autoridades municipais locais pouco colaboram.”
Numa segunda carta a 28 de Agosto, Sousa fez uma lista de 160 candidatos em nove províncias que não tinham conseguido obter atestados de residência.
O MDM é o Movimento Democrático de Moçambique de Daviz Simango.
As duas cartas estão postadas no nosso website:
www.eleicoes2009.cip.org.mz

Fonte: Boletim Sobre o Processo Politico em Moçambique, Número 6
22 de Setembro de 2009

5 comentários:

Anónimo disse...

Administrador manda deter cidadão



Apenas por contestar o uso de meios do Estado na campanha eleitoral da Frelimo
(Maputo) A Liga dos Direitos Humanos (LDH), través de um comunicado chegado à nossa redacção, manifesta o seu repúdio pela detenção, a 20 de Setembro de 2009, de Júlio Franque, acto ocorrido no distrito de Tsangano, província de Tete.
Franque foi detido a mando do administrador do distrito, Herculano Combe depois de ter tomado conhecimento de que Franque teria protestado contra o uso de meios de Estado pelo governo durante a campanha eleitoral da Frelimo.
A LDH diz que a atitude do administrador viola a liberdade de expressão dos moçambicanos. Esta organização exige, desta forma, a imediata e incondicional libertação do cidadão Júlio Franque.
A LDH denuncia ainda que esta não é primeira vez que Herculano Combe manda deter pessoas sem justa causa, sendo que em 2004, o mesmo ameaçou e mandou deter alguns observadores eleitorais nacionais, acusando-os de interferência negativa no processo eleitoral

Anónimo disse...

Basílio Muhate disse...
Senhor Presidente
Excelência

Quero primeiro saudar esta iniciativa de, junto dos internautas partilhar as suas ideias sobre o pais e a sua visão de Moçambique.
O acesso ao primeiro emprego é certamente o maior dilema dos jovens e com uma tendência de crescer com o aumento das instituições de ensino técnico-profissional e superior.

Ao analisar a questão do Emprego, que está ligada a transição entre a juventude e a vida adulta, vamos encontrar uma outra serie de questões tais como a necessidade de casa própria ou arrendada, a necessidade de acesso ao credito bancário pela juventude, e a necessidade de uma intervenção do estado através de programas específicos de estimulo às necessidades dos jovens.

Tal como em Nipepe e Ancuabe, onde jovens através dos 7 milhões fizeram uma gestão eficiente, alcançaram resultados e reembolsaram os valores, demonstrando assim que a juventude Moçambicana tem capacidade de gerir recursos, de liderar processos de mudanças e de assumir as responsabilidades impostas pelos desafios da Nação, seria importante que em cada distrito jovens fossem chamados em maior escala a beneficiar-se dos 7 milhões não só através dos postos de trabalho que lhes são proporcionados, aumentando assim a sua renda, mas igualmente na liderança deste desafio, e na criação de uma nova classe empresarial jovem ao nível dos distritos de Moçambique.

Ainda sobre o emprego, o ensino técnico-profissional podia ter uma abordagem mais terra-a-terra, uma maneira de estar diferente. A espansão do Ensino tecnico-profissional em Moçambique devia concentrar-se ainda mais e mais para as bases da nossa economia: a agricultura, a industria,a pesca.

Pessoalmente fiquei insatisfeito ao visitar o Instituto Agrário de Boane, ou Umbeluzi, aqui mesmo ao lado da Cidade de Maputo, da nossa capital. O País está a formar jovens técnicos de agricultura com uma gritante escassez de ferramentas teóricas e muito menos práticas para fazer face à Revolução verde. é preciso apostar a sério no ensino tecnico-profissional na vertente da agricultura. Sugiro que V.Excia se dedique com afinco que lhe é característico aos institutos agrários nos próximos tempos. Aqueles jovens precisam de saber, no mínimo como funciona um tractor, como funciona uma charrua, como se faz a gestão de um campo agrícola e outras questões práticas, para poderem acompanhar o ritmo da revolução verde e melhor se posicionarem no mercado de trabalho.

Só com uma melhor informação e dados sistematizados sobre a população jovem, sobre as taxas de desemprego anuais, sobre os formandos na área tecnico-profissional e superior, sobre milhares de profissões existentes, enfim, só com um sistema de informação sobre o mercado de emprego em Moçambique funcional é que podemos encontrar algumas alternativas mais sustentáveis para o Emprego. Sugiro que crie ou melhore estas condições Excelência.

A Luta continua e mais uma vez felicito a sua abertura à blogosfera e aos internautas Moçambicanos em geral.

B.Muhate
http://armandoguebuza.blogspot.com/2009/09/emprego-problematica-transversal.html#comments

o que o presidente Guebuza quero é isto ,camaradas que contribuem ,que pensam .o Sr nao sabe fazer isto ,apenas lambe a bota ,nao contribui em nada para o mocambique que te orgulhas ,nao tens nocao da critica construtiva

Anónimo disse...

o ultimo anonimo tem muita razao enquanto o amorim aposta em enviar PHD para Mocuba ,o nosso economista Basilio Muathe fala de ensino tecnico professional .ja no seculo passado ha um sistema que foi fortemente usado em paises que hje sao grandes economias ,em cada trimeste cada funcionario depositiva um papelinho dizendo tudo o que acha de errado na gestao da empresa ,e esta claro que que nao criticava é porq consentia o bom desempenho . agora se cada vez que chagas no trabalho dizes chefe é bom ,chefe é bom eu acho que no fim de alguns dias ficas uma escova de palha de aco que acaba ofuscando a boa direccao da empresa

Nunoamorim disse...

Caro Anónimo,
agora ja falas em nome do Presidente Guebuza?

Eheheheh,
isso está a animar...espero que não te esqueças de votar nele no dia 28 de Outubro.

Meu caro, eu escrevo aquilo que me vai na alma e não aquilo que o Presidente Guebuza quer.

Felizmente nem todos temos a capacidade para fazer críticas construtivas, aliás nem somos obrigados a faze-las.

Nuno Amorim

Anónimo disse...

Caro Nuno parabens pela sua verticalidade, o seu blog anda muito concorrido e com noticias pertinentes.

Continue a esclarecer-nos, de facto haviam muitos equivocos a volta da suspensão do MDM.

Espanta-me que os que se encomodam com as noticias não procurem desmenti-las com factos, mas resumem-se ataques a sua pessoa.

Força

Bernardo leite