sexta-feira, 11 de setembro de 2009

As Gaffes do Venâncio Mondlane

A STV promoveu um debate onde os painelistas eram o Venâncio Mondlane, Alberto Nkutumula e Pedro Muiambo, com a moderação do irreverente Jeremias Langa. O móbil do debate era analisar as eleições 2009, com o particular enfoque para a exclusão dos partidos políticos.
O Venâncio, no seu estilo característico - que levou os académicos a apelidarem-no de INTELECTUAL HOLOCAUSTICO - foi cometendo gaffes atrás de gaffes, chegando ao cúmulo de dizer que NÃO HAVIA NENHUM ARTIGO QUE EXCLUÍA UM CADASTRADO DE CONCORRER A ASSEMBLEIA DA REPUBLICA. Com a arrogância característica, tentou enganar aos telespectadores com o artigo que fala da inelegibilidade dos candidatos...esqueceu-se que havia um artigo que falava do eleitor passivo. Provavelmente a sua formação inicial justifique tamanha aberração.

O Dr. Nkutumula, na sua habitual calma, fez-lhe consultar o artigo que fala do eleitor passivo e o Venâncio meteu o “rabinho” entre as pernas...Parecia que estavam a dar aulas de direito ao Eng. Venâncio, chegou a meter pena ver-lhe a banalizar-se.

Nuno Amorim

20 comentários:

Anónimo disse...

Beneficiando a Frelimo e Renamo

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) aprovou listas ilegais referentes às eleições para as Assembleias Provinciais pertencentes aos partidos Frelimo e Renamo. Tais listas estão afixadas para quem as quer ver nas vitrinas da própria CNE, desde a passada terça-feira dia 8 de Setembro.

Contrariamente ao que disse publicamente Leopoldo João da Costa, Presidente da CNE, a "anarquia" confundida por partidos excluídos em nome da democracia também atingiu as duas maiores formações políticas, ao não consegui­rem, alistar o número mínimo necessário de suplentes exigidos por Lei para as Assembleias Provinciais.

Espreitando as listas afixadas descobre-se que a Frelimo, no círculo de Boane, devia propor 7 membros efectivos e um número mínimo de 4 suplentes, mas apenas meteu 2 suplentes e mesmo assim foi "autorizada" a partici­par.

Na Cidade da Matola, a Frelimo devia candidatar 44 elementos seus e um mínimo de 22 suplentes. Estranhamente, candida­tou apenas 15 suplentes e apesar disso foi aprovada a sua lista.

No círculo eleitoral da Manhiça, o partido no poder candidatou os 11 efectivos necessários e devia juntar um mínimo de 6 suplentes, mas conseguiu apenas 5 e passou no gabinete.

Na Cidade de Beira, o partido dos camaradas apresentou os 25 efectivos exigidos por Lei mas onde devia propor 13 suplentes, apresentou 12 faltando um e foi aprovado na secreta­ria.

Em Vilankulo, apresentou os 9 efectivos exigidos e devia concorrer com um mínimo de 5 suplentes mas meteu quatro e passou.

Renamo

A sorte do jogo da secretaria atingiu também a Renamo.

No círculo eleitoral de Boane a perdiz apresentou os 7 efectivos exigidos e devia apresentar no mínimo 4 suplentes mas conseguiu 3.

Em Matutuine , apresentou 3 efectivos e no lugar de 2 suplentes apresentou apenas 1 e o jogo da sorte deu-lhe uma passagem automática.

E em Xai-Xai, a Renamo apresentou os 9 efectivos necessários e tinha que dar 4 suplentes mas no final de contas apresentou 8 efectivos e 4 suplentes e foi aprovada esta lista.

A acreditarmos na desculpa de Leopoldo da Costa, não são apenas os famosos excluídos que apresentaram listas incompletas, como se vê nestes casos dos dois maiores partidos.

Resta saber as razões que levaram a CNE a julgar assim.

MAGAZINE INDEPENDENTE – 15.09.2009

NOTA:

Não serão estes e porventura outras dezenas de situações iguais passíveis de queixa à Procuradoria ou ao CC?

Anónimo disse...

"Escovinhas" VERSUS "Apostolos da desgraca"
Tenho reparado, com alguma apreensão (confesso), que os intelectuais moçambicanos, principalmente os que advogam a liberdade de expressão e de opinião, têm atropelado os seus próprios princípios.
Por um lado batem-se e debatem-se para que todos sejamos livres de expressar aquilo que pensamos. Ao mesmo tempo, por outro lado, são intolerantes às ideias que lhes desagradem, chegando mesmo a atribuir adjectivos pejorativos.
Se alguém expressa uma opinião que choque frontal ou lateralmente contra (principalmente) os gestores da coisa pública (incluindo o Governo), é apelidado de “Apóstolo da desgraça”, “intriguista”, “boateiro”, “invejoso”, etc.
Se, pelo contrário, alguém expressar uma ideia ou opinião a favor dos gestores da coisa pública (incluindo o Governo), é apelidado de “escovinha”, “lambe-botas”, ”graxista”, ”esfomeado”, “politicamente correcto”, etc.
Baixamos a nossa intelectualidade a este nível e acabamos perdendo a legitimidade e autoridade para aparecermos como líderes de opinião. As nossas opiniões afinal não são próprias nem têm algo de construtivo. Ou servem para destruir, ou servem para conseguirmos benesses.
A que nível chegamos, meus compatriotas zangados, a que nível! Por mais que não concordemos com a opinão dos outros, temos o dever de defender, até com a nossa própria vida, o direito que eles têm de falar.
Publicada por Nero Kalashnikov

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Como saber que já é hora de trocar a escova? Não existe um prazo certo de validade, como explica a cabeleireira Milene Ribeiro. Tudo pode variar de acordo com o uso, a conservação . A dica é observar as cerdas. Quando começarem a ficar deformadas, queimadas ou derretidas nas pontas, é hora de preparar uma nova

Nunoamorim disse...

Caro Anónimo,
obrigado pelos posts, não os respondi antes porque estava a fazer campanha num local sem internet.

Pelo menos, no meu blog, voces têm a oportunidade de escreverem tudo que pensam sem que sejam censurados.

Relativamente aos escovas,
os escovas do MDM são piores porque ja estão gastas de tanto escovarem...escovaram na Frelimo e fracassaram, escovaram na Renamo e igualmente fracassaram, escovaram o PCN e novamente fracassaram e agora estão a escovar o MDM.
São escovas da pior marca, estão todas gastas de tanto escovarem.

Nuno Amorim

Anónimo disse...

Nuno pq sempre desaguas no MDM

Anónimo disse...

Leopoldo da Costa gazeta ao encontro com Parlamento Juvenil

Imitando Guebuza e Dhlakama e sem se justificar

“A nossa ideia era dialogarmos, interagirmos e compulsarmos sobre este espectro criado pela CNE, que pode perigar a democracia e deixar cair os alicerces da construção do Estado de Direito”, disse Salomão Muchanga, presidente do PJ, ao Canalmoz

O presidente da Comissão Nacional de Eleições, o Professor Dr. João Leopoldo da Costa, que até a semana passada ocupava simultaneamente o cargo na CNE com o cargo de Reitor do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTM), em clara afronta a legislação, ontem faltou a um debate que havia aceite ter, organizado pelo Parlamento Juvenil (PJ).

O PJ é uma plataforma da sociedade civil que se vem destacando nos últimos tempos com intervenções imediatas sobre vários assuntos por que a juventude se sinta afectada.

O presidente da CNE fora convidado para ser o orador principal, num painel que tinha como moderadores a presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, o jurista, António Frangoulis e o director do Magazine Independente, Salomão Moyana. Só que João Leopoldo da Costa não só não apareceu como se havia comprometido, como ainda não apresentou justificação.

Anónimo disse...

A todos jovens que desejam participar na campanha ,convidamos a concentracao na sede do partido avenida de angola .todas refeicoes estao garantidas ,e no fim do dia recebem um subidio de 200 meticas.
vamos a forca da mudança amigos. a frelimo e que fez
a frelimo é que faz
Guambe

Nunoamorim disse...

Caro Anónimo,
sem querer menosprezar o Parlamento Juvenil, acho que a agenda actual do Presidente da CNE não permite receber a todos grupos sociais que solicitam audiências.

Não te esqueças que a CNE tem de preparar os boletins de voto, tem de destribuir dinheiro aos partidos apurados, tem de formar os membros da mesa de voto, tem de colocar brigadistas em todo o país, tudo isso em menos de 45 dias.

Mesmo os dirigentes com menos ocupações tem dificuldade de atender a todas agendas solicitadas.

Nuno Amorim

Nelson disse...

Uma justificacao logicae legitima caro Nuno, mas nao achas que dentro das regras de boa educacao, o ilustre Prof. Dr Leopold tinha a "obrigacao" de comunicar isso ao Parlamento Juvenil ou enviar um representante?

Anónimo disse...

ora Nuno leia jornais ,o processo de producao e bolentim de votos esta suspenso ate que a CC tome decisao final.segundo nao confunda papel do STAE ao CNE

Nunoamorim disse...

Caro Nelson,
é um prazer te-lo no meu espaço.

indo a sua questão, recordo-me que quando o Dhlakama enviou o Mazanga como seu representante, os membros do parlamento juvenil rejeitaram-no...o parlamento juvenil, que não tenho certeza se é assim tão juvenil-em função da idade dos seus dirigentes, não aceita representantes...Aliás, essa coisa de mandar representante não é muito ético.

Nuno Amorim

Nunoamorim disse...

Caro Anónimo,
era importante que soubesses que a CNE dirige o STAE. Provavelmente tenhas que ler o regulamento da CNE e do STAE.

Nuno Amorim

Anónimo disse...

tenho sim o regulamento ,cada um tem o seu papel executivo

Anónimo disse...

sempre deixando em amostra as suas lacunas de interpretacao Nuno amorim ,leia amigo

CNE
1. A Comissão Nacional de Eleições é um órgão do Estado, independente e imparcial, responsável pela supervisão dos recenseamentos e dos actos eleitorais.

2. Para efeitos da presente Lei, entende-se por supervisão a função de orientar, dirigir, superintender e fiscalizar os actos do processo eleitoral.

3. A Comissão Nacional de Eleições tem estatuto, quadro de pessoal e orçamento próprios.
Atribuições



--------------------------------------------------------------------------------
STAE

1. O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral é um serviço público personalizado para a administração eleitoral, com representação ao nível provincial, distrital ou de cidade.

2. O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral organiza , executa e assegura as actividades técnico administrativas dos recenseamentos e processos eleitorais.

3. O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral é dirigido por um Director-Geral.

4. O Director-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral tem assento permanente nas sessões plenárias da Comissão Nacional de Eleições, com direito ao uso da palavra, sem direito a voto.




São atribuições do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral:

1. Realizar o recenseamento eleitoral;

2. Assegurar o transporte e a distribuição de todo o material de recenseamento e votação em tempo útil;

3. Cumprir com os regulamentos, instruções e directivas da Comissão Nacional de Eleições;

4. Formar agentes eleitorais;

5. Organizar e executar os processos eleitorais;

6. Informar e emitir pareceres sobre matéria eleitoral;

7. Assegurar a elaboração de estudos estatísticos sobre processos eleitorais e respectiva publicação;

8. Elaborar o seu regulamento de funcionamento para aprovação da Comissão Nacional de Eleições;

9. Desempenhar as demais funções que se situem na esfera das suas atribuições e que lhe sejam determinadas por lei.

Nunoamorim disse...

Caro Anónimo,
pareces uma máquina onde está armazenada a informação, mas para sua utilização depende da inteligencia dos humanos. Provavelmente seja problema de interpretação.

"Para efeitos da presente Lei, entende-se por supervisão a função de orientar, dirigir, superintender e fiscalizar os actos do processo eleitoral."

"O Director-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral tem assento permanente nas sessões plenárias da Comissão Nacional de Eleições, com direito ao uso da palavra, sem direito a voto."

Será que preciso dizer mais alguma coisa ou achas que formar membros da mesa de voto, colocar brigadistas em todo o país destribuir dinheiro aos partidos concorrentes não fazem parte dos actos do processo eleitoral?

Sabes porque o Director Geral do STAE tem direito a palavra e não tem direito ao voto?

É incrivel como perdemos excelentes oportunidades para ficarmos calados.

Nuno Amorim

Anónimo disse...

o Nuno STAE esta Abaixo da CNE ,mas a participacao executiva esta bem dividida formar brigadista é papel d STAE .no teu entender quando os ministros estiverem super ocupados significa que o presidente deve estar na mesma situacao .o anonimo nao esta a contestar que a CNE esta super ocupado ,mas em termos executivos a um aseparacao de actividades entre STAE E CNE e vc misturour

voce disse (( Não te esqueças que a CNE tem de preparar os boletins de voto, tem de destribuir dinheiro aos partidos apurados, tem de formar os membros da mesa de voto, tem de colocar brigadistas em todo o país, tudo isso em menos de 45 dias.)). o STAE tem um presidente justamente para nao ser o presidente da CNE a se ocupar com isso.um abraço

Nunoamorim disse...

Caro anónimo,
agora estás a concordar com que eu disse.
Ser superior e supervisionar não significa "ficar a coçar a barriga". A CNE está intimamente envolvido em todos momentos do processo eleitoral.

Para finalizar, STAE não tem presidente, mas sim Director Geral.

Abraço
Nuno Amorim

Anónimo disse...

parece me que neste ultimo debate asta em causa a competencia de cada instituicao, mas estou a intervir simplesmente para dicordar com a atitude do prsidente da cne mas tambem para felicita-lo por ter advinhado que de certeza nao seria vivo do encontro com os jovens. pelo o que percebi ele confirmou oencontro e siomplesmente nao apareceu esta de estave ocupado ao aceitar viu asua agenda.deixa para la.

Nunoamorim disse...

Parece que o último anónimo foi mais uma das pessoas que foi induzida ao erro pelo Parlamento "Juvenil".

Segundo explicação dada pelo Presidente da CNE, o Parlamento "Juvenil" meteu carta as 17 horas do dia 14, solicitando o encontro para 8:30 do dia 16.
Em função da sobrecarga da agenda, o Presidente do CNE disse, no dia 15, que não teria disponibilidade.

Seria de bom tom que o Anónimo e outros, viessem publicamente pedir desculpas ao Presidente do CNE, pelas criticas infundadas.

Nuno Amorim