quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CASO AEROPORTO: ESFUMOU-SE MAIS UMA TENTATIVA DE MANCHAR O BOM NOME DA FRELIMO

Afinal os 25 mil dólares americanos que alegadamente teriam sido canalizados ao partido FRELIMO, na verdade destinaram-se a compra duma propriedade de 13 mil metros quadrados a favor do réu Diodino Cambaza.

Segundo a edição nº 1521 do Diário de Noticias, o cheque no valor de 25 mil dólares americanos da empresa Aeroportos de Moçambique foi emitido em nome da SMS que posteriormente transferiu para Joseldo Massango, pessoa que vendeu a propriedade ao Diodino Cambaza.

“MASSANGO CONFIRMA TER RECEBIDO CHEQUE DOS 25 MIL DÓLARES
- valor que saiu dos Aeroportos de Moçambique através de uma transferência para SMS Catering, a titulo de empréstimo, não tendo ido para o Partido FRELIMO como justificou-se antes, mas sim para compra de uma propriedade no distrito de Marracuene vindo contradizer ainda, o que antes foi dito pelo réu Diodino Cambaza, que disse em tribunal não o conhecer.
O declarante Joseldo Massango, confirmou ontem em tribunal ter recebido das mãos do então PCA dos Aeroportos de Moçambique, Diodino Cambaza um cheque no valor de 25 mil dólares americanos, referente ao pagamento de um propriedade de 13 mil metros quadrados, que valia no seu todo 800.000 mt.
No referido cheque, seguindo as instruções do réu, Diodino Cambaza, o declarante teria que devolver os 5 mil dólares, de acordo com o valor acordado remanescente dos 20 mil dólares, assim o fez, tendo levado assim que levantou no Banco a casa do Diodino Cambaza.” DN, 26.11.09

PS. Este é mais um exemplo dum corrupto que quando apanhado nas teias da corrupção, procura defender-se manchando o bom nome da FRELIMO.
Apelo para que o Governo da República de Moçambique, dirigido pelo partido FRELIMO, continue firme no combate a corrupção.

1 comentário:

Nelson disse...

O maior erro que cometeste dessa vez Nuno foi teres colocado a caroça a frente dos bois. O julgamento ainda não terminou e já tens uma setença. Eu preferiria que seguisses rigorosamente o conselho do camarada Edson e observasses o tal “silêncio eloquente”. Vamos esperar que as coisas se desenrolem mais. Acho que quando fizeste esses post o julgamento estava só no início. Entraste pelo mato meu irmão. Já te perguntaste porque os nossos colegas bloguistas, juristas preferem ficar calados?