terça-feira, 7 de julho de 2009

AWEPA E CIP DÃO NOTA NEGATIVA AO DESEMPENHO DO DAVIZ SIMANGO

A AWEPA, Parlamentares Europeus para África e a CIP, Centro de Integridade Publica, duas reputadas instituições no panorama politico nacional, juntos publicam o Boletim sobre o processo politico nacional, que na sua ultima edição contempla um artigo dedicado ao municipio da Beira.

As duas instituições consideram que o deesempenho do Daviz, nos primeiros 4 meses do seu segundo mandato é bastante decepcionante.

Para não influenciar a avaliação dos amigos bloguistas vou publicar, na íntegra, o referido artigo.

“No seu primeiro mandato (2004-2008), o edil da Beira, Daviz Simango, foi premiado por vários organismos internacionais por boa gestão e liderança municipal. Ao fim de 4 meses de governação, a qualidade da governação baixou comparado com igual período do primeiro mandato. Há uma progressiva degradação das estradas asfaltadas ou terraplanadas. Os buracos estão a deixar evidente a falta de manutenção das rodovias, ao mesmo tempo que numerosas ruas de terra batida, sobretudo na zona industrial dos Pioneiros, Alto da Manga, Manga Mascarenha, Inhamudima, Macúti e Maquinino, estão a dar lugar ao capim, que as torna intransitáveis. Por exemplo, na zona da Manga as ruas 3.251, 3.266, 3.303 (antiga rua seis), 3.326, 3.332, 3.333, 3.321 e 4.018 estão completamente mergulhadas numa sucessão de buracos. O mesmo acontece com as ruas do Algarve e Comandante Diogo de Sá, nos Pioneiros; a rua Capitão Pais Ramos, no Esturro, ou as ruas Aires de Ornelas, Companhia de Moçambique e Belgrado da Silva, na Baixa. Na Chota, o prolongamento da avenida 24 de Julho está péssimo. Nem mesmo a avenida Eduardo Mondlane, cujas obras de reabilitação começaram em meados do ano passado, com promessa de terminarem em poucos meses, conseguiu até agora ser exemplo de trabalho feito: a conclusão dos trabalhos não se vislumbra para tão já!
Paralelamente às estradas, há o problema do lixo, que já fica acumulado durante vários dias nos passeios (como se pode verificar na avenida Armando Tivane ou na rua Companhia de Moçambique), contrastando com a situação que se registava, por exemplo, há dois anos. A recolha agora é menos regular. Os vendedores de rua, que o Conselho Municipal da Beira se comprometeu a eliminar, através da indicação de espaços apropriados para a instalação dos mesmos, continuam a ser uma dor de cabeça tanto para a circulação de peões nos passeios (vejam-se os exemplos da rua Correia de Brito ou avenida Armando Tivane) como de automobilistas.
O presidente do Conselho Municipal diz que a autarquia não tem dinheiro próprio para custear as obras de reabilitação das estradas. Isto é verdade mas há o problema de ausências, por causa do trabalho politico do edil que é também o presidente e candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Podia ser diferente se o edil tivesse mais tempo para se dedicar ao município? Provavelmente os meios fizessem mais diferença que a presença em si.”

Nuno Amorim

2 comentários:

Anónimo disse...

alo Nuno bom trabalho nem !agora veja se fazes o mesmo para a cidade de maputo .veja se trazes os extratos do relatorio no que toca ao lixo,esgotos ,principalmente na zona de xipamanine e Malhangalene ,o nivel das obras da avenida de mocambique que oficialmente iniciaram no dia 1 de julho .agradeco que voltes com estes assuntos duma forma mas tecnicista ou academica e nao politica.

aproveito tambem te informar que os camaradas Eugenio Guilande ( antigo combatente /economista ),mariano matsinhe ( antigo combatente ) estao devendo na sua sociedade ,escola superior de economia e gestao (ESEG ),8 meses de salario

P, MUnguambe

Nunoamorim disse...

Caro Munguambe,
este é o resultado dum relatória elaborado pela Awepa.
É engraçado que sempre que a AWEPA produz um artigo que critica o sistema, muitos dos teus pares dizem que o trabalho foi produzido com grande rigor cientifico.
Agora que não vos é favóravel, já põe em casua a qualidade da AWEPA.

Relativamente aos salários atrasados no ESEG, critico a todos patrões que não pagam salários e não seria diferente em relação a esse caso. É lamentavel e condenavel quando patrões demoram com os salários.
Recomendo que os prejudicados accionem os mecanismos legais para que os patrões do ESEG sejam precionados a pagar os salários.

Nuno Amorim