sexta-feira, 24 de julho de 2009

DESABAFOS DE UM BEIRENSE

Inicio hoje uma série de 3 artigo, que têm por objectivo fazer uma Reflexão profunda sobre os relatos do Beirense Manuel Fogão no blog do Reflectindo.

I
“Esse Catigo Guerra não deve viver na Beira. Se vive na Beira deve ser um dos saquazes do Davis, que recebe dinheiro para fazer propagandas dele. Ou um daqueles jornalistas que estão sempre a beber wisky com Davis e Carvalho.
Eu gostava de viver na Beira, no ano passado não havia lixo e muito menos buracos. Eu apoiei e defendia Davis em todos momentos, porque o trabalho dele era muito bom.
Agora Beira vai de mal a pior. No meu bairro pioneiro ha mais capim que estradas, a reabilitação da avenida eduardo mondlane está estagnada. Em frente ao meu prédio,(prédio zona verde, nos pioneiros), ja não se respira de tanto lixo.
Ontem estive a conversar com meus amigos no murro do prédio e vi que muitos deles estavam decepcionados com o Municipio.
Estou a escrever para o bem do Davis, se quer ganhar eleições é melhor trabalhar um pouco mais. Com tantos murmurios, é possivel que perca na própria Beira.”
Manuel Fogão.
Artigo retirado do blog do Reflectindo

Esse relato vem confirmar o patente no último artigo publicado pela AWEPA, relativamente ao balanço dos primeiros quatros meses do segundo mandato do Daviz Simango.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Expansão do Ensino Superior

Tenho assistido a debates apaixonados em torno da expansão do ensino superior pelo país.

Sinto que, mais do que estarem preocupados com a qualidade do ensino, muitos bloguistas estão a fazer aquilo que Frank Parkin apelidou de fechamento social por exclusão, que consiste em haver uma monopolização de acesso a recursos e oportunidades por parte de determinados grupos, que exclui todos os outros grupos de acederem a estes recursos e oportunidades.

Os diplomas do ensino superior constituem uma das principais condições para que os privilégios e a dominação de classes sejam legalmente assegurados, e as classes dominantes têm a consciência que com a liberalização do ensino superior as suas posições de liderança poderão ser usurpadas.

Sinto, nos debates que tenho sobre esta matéria, que muitos temem a expansão do ensino superior por causa da concorrência profissional. O discurso é: “se for único Arquitecto em Nampula, a procura pelos meus serviços estará em altas e consequentemente cobrarei um preço elevado por eles. Se formos 1.000 Arquitectos, provavelmente a oferta será superior a procura e o preço a cobrar pelos nossos serviços serão baixo. “Maldita lei da oferta e procura.”

Aliás, esse tem sido o papel das ordens. Elas procuram dificultar, ao máximo, o acesso as suas profissões.

Alguns alicerçam-se na falta de emprego para tantos quadros com formação superior. Para mim a questão do emprego é um falso debate, porque o país ainda tem um défice muito elevado de quadros com formação superior. O grande problema é que todos querem trabalhar nas grandes cidades.

Assisti a debates que induzia-nos a pensar que colocar um PHD em Agricultura em Gurué era marginalizá-lo. Em minha modesta opinião, o país sairá a ganhar no dia em que tivermos vários PHDs, Doutores, Mestres e Licenciados espalhados pelo país. Sugiro que primeiro produzamos a quantidade para depois retirarmos a qualidade.

Sou a favor da expansão responsável do ensino superior, sinto que é da quantidade que poderemos retirar a qualidade. Recordo-me que a maior parte dos professores da UEM eram licenciados e hoje, provavelmente, até os professores assistentes são, no mínimo, mestres.


Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim

terça-feira, 7 de julho de 2009

AWEPA E CIP DÃO NOTA NEGATIVA AO DESEMPENHO DO DAVIZ SIMANGO

A AWEPA, Parlamentares Europeus para África e a CIP, Centro de Integridade Publica, duas reputadas instituições no panorama politico nacional, juntos publicam o Boletim sobre o processo politico nacional, que na sua ultima edição contempla um artigo dedicado ao municipio da Beira.

As duas instituições consideram que o deesempenho do Daviz, nos primeiros 4 meses do seu segundo mandato é bastante decepcionante.

Para não influenciar a avaliação dos amigos bloguistas vou publicar, na íntegra, o referido artigo.

“No seu primeiro mandato (2004-2008), o edil da Beira, Daviz Simango, foi premiado por vários organismos internacionais por boa gestão e liderança municipal. Ao fim de 4 meses de governação, a qualidade da governação baixou comparado com igual período do primeiro mandato. Há uma progressiva degradação das estradas asfaltadas ou terraplanadas. Os buracos estão a deixar evidente a falta de manutenção das rodovias, ao mesmo tempo que numerosas ruas de terra batida, sobretudo na zona industrial dos Pioneiros, Alto da Manga, Manga Mascarenha, Inhamudima, Macúti e Maquinino, estão a dar lugar ao capim, que as torna intransitáveis. Por exemplo, na zona da Manga as ruas 3.251, 3.266, 3.303 (antiga rua seis), 3.326, 3.332, 3.333, 3.321 e 4.018 estão completamente mergulhadas numa sucessão de buracos. O mesmo acontece com as ruas do Algarve e Comandante Diogo de Sá, nos Pioneiros; a rua Capitão Pais Ramos, no Esturro, ou as ruas Aires de Ornelas, Companhia de Moçambique e Belgrado da Silva, na Baixa. Na Chota, o prolongamento da avenida 24 de Julho está péssimo. Nem mesmo a avenida Eduardo Mondlane, cujas obras de reabilitação começaram em meados do ano passado, com promessa de terminarem em poucos meses, conseguiu até agora ser exemplo de trabalho feito: a conclusão dos trabalhos não se vislumbra para tão já!
Paralelamente às estradas, há o problema do lixo, que já fica acumulado durante vários dias nos passeios (como se pode verificar na avenida Armando Tivane ou na rua Companhia de Moçambique), contrastando com a situação que se registava, por exemplo, há dois anos. A recolha agora é menos regular. Os vendedores de rua, que o Conselho Municipal da Beira se comprometeu a eliminar, através da indicação de espaços apropriados para a instalação dos mesmos, continuam a ser uma dor de cabeça tanto para a circulação de peões nos passeios (vejam-se os exemplos da rua Correia de Brito ou avenida Armando Tivane) como de automobilistas.
O presidente do Conselho Municipal diz que a autarquia não tem dinheiro próprio para custear as obras de reabilitação das estradas. Isto é verdade mas há o problema de ausências, por causa do trabalho politico do edil que é também o presidente e candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Podia ser diferente se o edil tivesse mais tempo para se dedicar ao município? Provavelmente os meios fizessem mais diferença que a presença em si.”

Nuno Amorim

Desempenho do Daviz Simango começa a ser questionado pelos Beirenses

Segundo semanário Savana de 2 de Julho, os últimos relatórios da cidade do Chiveve, em matéria urbana não são os mais simpáticos para o bom do Daviz. Como na parábola da manta curta, o homem está a todo o vapor no MDM acaba por se esquecer dos buracos e dos lixos da Beira. O que é mau, sobretudo para os que confiam no homem na segunda cidade do país.

O mau desempenho do Daviz Simango, neste segundo mandato, ja tinha sido avançado pelo jornal Diário de Moçambique. A novidade é o facto do semanário savana, um semanário Pro Daviz, também evidenciar este mau desempenho do jovem edil da Beira.

Noticias vindas da Beira dão conta que as ruas dos bairros da Manga, Chipangara e Munhava estarem completamente instransitaveis devido ao excesso de lixo e buracos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

JUSTA HOMENAGEM A ARMANDO GUEBUZA

O Governo de Moçambique decidiu atribuir o nome de Armando Guebuza a mais importante ponte rodoviária nacional, que ligará o país através das provincias de Sofala e Zambézia.

Concordando com Lourenço Jossias, editor do Semanário Magazine Independente, questionar a atribuição desta grande obra de engenharia ao actual timoneiro do nosso país é mesmo que recuzar-lhe o mérito de entre muitas coisas boas, ter sido ele dinamizador da construção e conclusão deste instrumento de desenvolvimento e de unidade nacional.

Segundo o Jossias, os desatentos que abundam em Moçambique não se lembra que foi fixada a ponte sobre o Zambeze, a entrada da cidade de Tete o neme de Samora Machel quando este ainda estava vivo, por decisão soberana do Governo.
O mesmo Governo que nos anos mais tarde decidiu atribuir o nome de Joaquim Chissano ao maior centro internacional de conferencia de Moçambique. Chissano estava no poder quando esta decisão foi tomada e não consta que alguem tenha colocado a questão do culto da personalidade.

Segundo o Semanário Magazine Independente, Armando Guebuza fica marcado, neste mandato, por ser um homem de palavra, no sentido de que ele deixa obra feita. Ele produz resultados.

Nesse prisma, ACHO QUE É JUSTO HOMENAGEÁ-LO ATRIBUINDO O SEU NOME A PONTE SOBRE O ZAMBEZE, INCENTIVANDO AOS PRÓXIMO PRESIDENTE PARA QUE FAÇAM OBRAS DE GRANDES VULTO, DEIXANDO ASSIM OS RESPECTIVOS NOMES NA HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE

quarta-feira, 1 de julho de 2009

MOÇAMBIQUE É EXEMPLO DE BOA GOVERNAÇÃO

O Fórum Crans Montana destinguiu no dia 26 de Junho de 2009 em Bruxela, na Bélgica, o Presidente Armando Guebuza e sua esposa, Maria da Luz Guebuza.

Segundo o presidente do Fórum Crans Montana,Jean-Paul Carteron, este pémio é o reconhecimento pelo bom trabalho que o casal Guebuza tem feito ao nivel social e económico.

Jean-Paul Carteron chegou a convidar o mundo para vir a Moçambique para ver o impacto das obras do casal Guebuza ao nivel social e económico.

Numa altura onde assistimos a grandes convulções políticas ao nivel de vários paises Africanos e da América Latina, enche-nos de alegria o facto de dois moçambicanos, empenhados no bem estar social, serem agraciados com prémios de organizações de reconhecido mérito.

Importa realçar que normalmente este prémio não é atribuido a individualidades africanas.

Na mesma cerimónia foram destinguidos o Presidente Norte Americano, Barack Obama, a Rainha da Bahrein e os Primeiros Ministros da Turquia e Luxemburgo.

Nuno Amorim