quinta-feira, 30 de abril de 2009

ANGOLA INSPIRA-SE EM MOÇAMBIQUE

Angola inspira-se em Moçambique

Infelizmente muitos Moçambicanos, por falta de auto estima, não dão valor as suas obras.
É verdade que ainda existe um longo caminho por percorrer para satisfazer as necessidades básicas dos Moçambicanos, que passam desde garantir saúde e educação para todos, melhorar as vias de acesso, garantir água e habitação. No entanto, é justo reconhecer que demos passos gigantescos em vários domínios.
Por exemplo, a lepra já não é um problema de saúde publica, a educação e saúde estão cada vez mais próximos da população, a ponte do zambeze já é uma realidade, Cahora Bassa é nossa, etc, etc.

Sinto-me orgulhoso e lisonjeado sempre que a comunidade internacional tem reconhecido e premiados os moçambicanos que se destacam na luta pelo bem estar dos seus irmãos. J. Chissano, Luisa Diogo, Armando Guebuza e muito recentemente a esposa do Presidente da República foram disso o exemplo.

Ainda recentemente, o grupo dos 19 países e instituições internacionais que apoiam o Orçamento do Estado fizeram uma avaliação positiva das acções que vem sendo implementadas pelo governo no território nacional, tendo decidido continuar a apoiar o Orçamento de Estado.

O último reconhecimento internacional foi feito pelo Ministro Angolano do Território, Virgilio Carvalho Pereira, que disse que Angola quer se inspirar no modelo de Moçambique para a criação das suas autarquias.

Segundo o Ministro Angolano, o seu país está a seguir os passos que os levaram ao modelo de Moçambique, tendo atenção o gradualismo no modo como são institucionalizadas as autarquias e a sua classificação.

De facto o modelo Moçambicano, escolhido e implementado pelo Moçambicano, é exemplar. O gradualismo na transferência de competências do Governo Central para os Governos Provinciais, Distritais e Municipais parece obra duma ciência exacta. Lembro que começamos com 33 autarquias e agora são 43. Os critérios para escolha das autarquias foram “cientificamente” justificados.

A implementação do FIL, a atribuição de competências para contratações ao nível local, a descentralização administrativa, o envio de técnicos qualificados para os distritos são exemplo de que realmente Moçambique está no caminho certo.

Recordo-me de ter ouvido um Moçambicano dizer que não estava a compreender porque estávamos a sobre valorizar o Mambas, tendo em conta que ainda não estava apurada para o CAN e Mundial. Ele esqueceu-se que grandes potências, como Angola, Africa do Sul, Cabo Verde e outras, não conseguiram chegar a fase em que Moçambique está.

VAMOS DAR MAIS VALOR AS NOSSAS CONQUISTAS.

Viva a auto estima!

3 comentários:

Anónimo disse...

Parabens Amorim, acho que é um excelente artigo em torno da auto estima.

Mas acho que também deverias falar do exemplo que Dhlakama foi na matéria de pacificação e cumprimento do Acordo Geral de Paz, das Obras do Comiche e Daviz

Anónimo disse...

Que os mambas vençam a Tunisia

Anónimo disse...

Obrigado.
Tentarei ser mais abrangente.
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim