quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

MÉTODO DE TIJOLOS PARA CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

AQUI VAI A MINHA PRENDA DE NATAL E FIM DO ANO PARA TODOS LEITORES ASSIDUOS DO NUNO AMORIM.

O método consiste em:
1-Colocar todos os candidatos num armazém
2-Disponibilizar 200 tijolos para cada um.
3-Não dê orientação alguma sobre o que fazer.
4-Tranque-os lá.

Após seis horas, volte e verifique o que fizeram.
Segue a análise dos resultados:

1 - Os que contaram os tijolos, contrate-os como contabilistas.
2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.
3 - Os que espalharam os tijolos são engenheiros.
4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha, difícil de entender, coloque-os no Planeamento, Projectos e Implantação Controlo de Produção.
5 - Os que estiverem a arremessar tijolos uns contra outros, coloque-os em Operações.
6 - Os que estiverem a dormir, coloque-os na Segurança.
7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem a tentar montá-los novamente, devem ir directo para Tecnologia da Informação.
8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou em conversa fiada, vão para Recursos Humanos.
9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o stock mas a concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são vendedores natos.
10 - Os que já tiverem saído, são administradores.
11 - Os que estiverem a olhar pela janela com o olhar perdido no infinito, são os responsáveis pelo Planeamento Estratégico.
12 - Os que estiverem a conversar entre si com as mãos no bolso demonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso, cumprimente- os com muito respeito e coloque-os na Direcção.
13 - Os que levantaram um muro e esconderam-se atrás, são do Departamento de Marketing.
14 - Os que afirmarem não estar a ver tijolo algum no armazém, são advogados, encaminhe-os ao Departamento Jurídico.
15 - Os que reclamarem que os tijolos "estão uma porcaria, sem identificação, sem padronização e com medidas erradas", coloque no Controlo de Qualidade.
16 - Os que começarem a chamar os demais de "companheiros ou camaradas" , elimine-os imediatamente antes que criem um sindicato.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MOÇAMBIQUE ESTÁ NO TOP 10 MUNDIAL, NO USO DA INTERNET MÓVEL

Aqui está uma notícia que devia elevar a auto-estima nacional e calar aqueles que dizem que o governo nada tem feito em prol do crescimento nacional.

Acho que é motivo de orgulho e satisfação saber que estamos entre os dez mais numa vertente tão moderna, que é o uso das tecnologias de comunicação e informação.

“Para além do nosso País, o grupo dos 10 mais, é também composto por mais três países africanos, Quénia, Uganda e Tanzania. Estes dados foram revelados pela gerente de comunicações da NOKIA para o Este e Sul de África, Dorothy Ooko, em Maputo num evento denominado Road Show, daquela empresa.”. Fonte: Diário Independente, 429.

Aliás, temos vistos constantemente os bloguistas moçambicanos a postarem a partir dos seus moderníssimos Nokias ou BlackBerrys, isso é sinónimo de qualidade de vida. Já se foram os tempos dos 3310, 5100, Motorola e Alcatel que mais pareciam armas de defesa pessoal.

Estamos de parabéns

PS. Parece uma piada, essa notícia aparece numa altura em que os bloguistas querem eleger os seus 10 mais.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SR. TODD CHAPMAN: JÁ ESTAMOS FARTOS DE SI

Depois dos Ministros do Trabalho, da Saúde e do Presidente da Comissão Nacional das Eleições, agora foi a vez da Imprensa Moçambicana.

Numa arrogância a que já estamos habituados, o senhor Chapman atacou a imprensa moçambicana, acusando-a de ter favorecido a vitória da FRELIMO e do seu candidato, Armando Guebuza, nas eleições realizadas a 28 de Outubro passado.

Chapman falava, na Cidade de Nampula, numa palestra realizada na Universidade Lúrio, organizada para assinalar a passagem dos 25 anos de cooperação entre Moçambique e Estados Unidos da América.

Numa conduta típica de intriguista, antes de começar a criticar a imprensa, Todd Chapman pediu aos jornalistas presentes para que não gravassem e nem fizessem uso do que ia dizendo.

Quando o Magazine Independente se apercebeu dos ataques do diplomata norte-americano, pediu uma entrevista a Chapman, para entender melhor os seus pronunciamentos, tendo este se recusado...numa atitude típica de quem não tem “tomates” para dizer publicamente as barbaridades que tinha dito na referida palestra.

É caso para perguntar: Sr Todd Chapman, depois da Ministra do Trabalho, do Ministro da Saúde, do Presidente da Comissão Nacional das Eleições e da Imprensa Moçambicana, quem será a próxima vítima?

Sugiro que te preocupes mais com o Governador de Illinois que quis vender o lugar do Obama no Senado; o Americano Paul Wolfowitz que quis introduzir corrupção sexual no Banco Mundial; o Americano Bernard Madoff que causou a crise económica internacional e George Bush que destruiu o Iraque. Nenhum Moçambicano teve uma atitude que se compare aos teus compatriotas anteriormente enunciados.

Já agora, todos nos assistimos a vergonha eleitoral que foi a primeira eleição do Bush.

As suas atitudes são típicas dum diplomata inexperiente e emocionado, acredito que estão a causar muito embaraço ao seu país.

Nuno Amorim

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

DELEGADA DO MDM ATROPELA E FOGE

A Delegada do Movimento Democrático de Moçambique, de Daviz Simango, na Cidade da Beira, Flora Impula, é acusada de ter conduzido ilegalmente e de ter atropelada uma Cidadã e depois ter-se posto em fuga.

Segundo as autoridades policiais, na cidade da Beira, Impula envolveuse num acidente de viação, em que a vítima foi uma cidadã, de 48 anos de idade, que responde por Elisa Taimo, e, seguidamente, abandonou-a, no local do sinistro.
De acordo com fonte policial, Impula viria a ser detida depois de ter feito um embate contra o muro de uma
residência, no bairro de Matacuane, quando tentava empreender uma fuga. Na ocasião, ela dirigia uma viatura de marca Toyota Hilux, com a chapa de matrícula MBH-12-84.
A Polícia conta que, após o acidente que vitimou Elisa Taimo, a delegada do MDM não parou, no local
do incidente, e um grupo de populares seguiu-a e viria a ser encontrada, na Avenida Alfredo Lawley, na residência onde embateu o muro.
“Ela está presa. Atropelou uma cidadã e, na tentativa de se pôr em fuga, foi embater num muro de
vedação de uma moradia, na Avenida Alfredo Lawley. Antes deste acidente, Flora Impula atropelou uma cidadã de 48 anos, no bairro de Macuti e depois fugiu. Foi na tentativa de fuga a alta velocidade que viria a chocar o muro. Alguns populares seguiram-na e vieram encontrá-la, após o segundo acidente”, disse fonte policial, acrescentando que ela vai responder por dois crimes: um de condução ilegal e o outro de atropelamento e fuga de responsabilidade. Fonte: A TribunaFax 1.110

Ps. Será com políticos irresponsáveis como esses que a FRELIMO terá oposição credivel? Enganam a população no tempo de campanha e depois da votação atropelam e fogem.
Pelo menos parar para socorrer....Coisas da nossa oposição

Agora compreendo a dificuldade em obter os registos criminais.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PORTUGUESES DE MA FÉ, AUTÊNTICOS ACRÍTICOS, BURROS E EMBRUTECIDOS

Tenho visto muitos bloguistas portugueses de ma fé, a tentarem defender a tese de que Moçambique vai de mal a pior e que provavelmente estava melhor no período colonial.
Muitos deles são movidos pelo espírito vingativo e pela esperança de voltarem a controlar a economia moçambicana.

Estes que são ACRÍTICOS, BURROS E EMBRUTECIDOS nos seus países, fazem-se passar por verdadeiros FAZEDORES DE OPINIÃO sobre a realidade Moçambique.
Muitos deles escrevendo a partir da África do Sul ou Portugal, procuram escamotear a vergonha que está acontecer no seu país e vão se imiscuindo na política interna moçambicana.

Para clarear as suas mentes, passarei a transcrever, na íntegra, uma radiografia demolidora sobre o actual estagio da sociedade portuguesa.

“Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um PÚBLICO ACRÍTICO, BURRO E EMBRUTECIDO.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.


Este é o maior fracasso da democracia portuguesa”


Clara Ferreira Alves - "Expresso"

Este texto é dedicaco aos portugueses de mafé...aos portugueses de boa fé, acredito que é doloroso ter compatriotas dessa estirpe.